Pedro Estevão Administrador
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Colocada: Ter Jun 14, 2011 - 4:51 pm Assunto: |
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Ligar para o ACP? LOL
Vespa 50 - matriculas amarelas. Agora têm que se aqueles letreiros amarelos gigantes porque todas já têm que ter a matricula do IMTT (tipo carro mas amarela)
Vespas 125cc ou mais - depende dos anos de fabrico. Pretas com letras brancas para as anteriores a 92. A partir de 92, matriculas brancas com letras pretas, mas ainda pequenas. A partir de 2006 brancas com letras pretas, mas grandes.
Pode ajudar:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Matr%C3%ADculas_autom%C3%B3veis_em_Portugal
- Texto retirado do Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações Nº2/2003
A História das Matrículas de Automóveis em Portugal
A exposição “O Automóvel no Espaço e no Tempo”, patente no Museu dos Transportes e Comunicações, apresenta um núcleo que mostra a evolução das infra-estruturas que permitiram ao automóvel transformar-se num meio de transporte eficaz.
As estradas, os mapas, a sinalização e as regras de trânsito, contribuíram para o seu desenvolvimento como meio de transporte. Desta vez relembramos a história das matrículas em Portugal.
Os automóveis que circularam em Portugal até 1911, não ultrapassavam as escassas centenas e não possuíam matrículas.
No início do século XX, tal como as carruagens e as carroças de cavalos, também os automóveis eram registados nas Câmaras Municipais que atribuíam um número ao veículo em questão.
Eventualmente, alguns automóveis faziam-se acompanhar desta identificação que, no entanto, não constituía uma matrícula.
Porém, com base no decreto-lei publicado no Diário da República a 27 de Maio de 1911, todos os automóveis foram obrigados a usar uma chapa de matrícula, cuja identificação era feita através de uma letra seguida da respectiva numeração, identificação esta que se apresentava em branco sobre fundo preto. Para o efeito, foram escolhidas três letras que identificavam a zona do país onde tinha sido efectuado o registo do automóvel.
Assim, vejam-se os seguintes exemplos:
Zona norte de Portugal N- 287; N- 498; N-869...
Zona centro de Portugal C- 289; C-523; C-968...
Zona sul de Portugal S-403; S-741; S-990
Esta realidade vigorou até 31 de Dezembro de 1936, altura em que foi introduzido um novo sistema de numeração.
Segundo a nova legislação, todos os veículos inscritos até então deveriam substituir a antiga numeração, facto que não envolveria qualquer custo por parte do proprietário. Também este novo sistema contemplava a identificação da zona onde o automóvel tinha sido matriculado.
Para o caso dos automóveis registados na zona norte, foram reservadas as combinações de M a T, seguidas de dois grupos de algarismos , tendo a combinação MM sido reservada para os automóveis antigos até ao no 9.999 e a combinação MN para os números 10.000 e seguintes.
Para os automóveis registados na zona centro, foram atribuídas as combinações de duas letras de U a Z, tendo a combinação UU sido atribuída aos automóveis antigos desta zona.
No que toca à zona sul, foi estabelecido que os automóveis registados nesta zona receberiam matrículas com combinações de A a L, tendo sido reservadas as seguintes combinações para os automóveis antigos: AA até 9.999; AB de 10.000 a 19.999; AC de 20.000 a 29.999; AD de 30.000 e seguintes.
À semelhança do sistema anterior, também as letras e os números destas combinações eram em branco sobre fundo preto.
Este sistema manteve-se em vigor até 31 de Dezembro de 1991.
Com o aumento constante do parque automóvel, rapidamente também se esgotaram as hipóteses de combinações letras/números e, assim, houve necessidade de abandonar as restrições na atribuição das letras às zonas Norte, Centro e Sul.
Passaram, então, a aparecer matrículas com a combinação de grupos de letras misturadas de a a z, como sejam os exemplos:
“SD-02-72” ou “AR-02-72”.
A partir de 1 de Janeiro de 1992, passaram a ser utilizadas as chapas de matrícula retrorreflectoras, com fundo branco e letras pretas, não havendo, no entanto, obrigatoriedade de se proceder à substituição das chapas anteriores, como aconteceu na primeira alteração de 1936.
Estas novas placas passaram a ter um conjunto de letras no final de dois grupos de algarismos e, sobre o lado esquerdo, o símbolo comunitário: quinze estrelas amarelas e a letra P a branco (Portugal) sobre o fundo azul retrorreflector.
A partir de 1 de Janeiro de 1998, sobre o lado direito da chapa de matrícula, foi colocada a identificação respeitante ao ano e mês de atribuição da primeira matrícula, com os números em cor preta sobre o fundo amarelo. |
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